domingo, 5 de junho de 2011

Desigualdade Social

Alunos – Sérgio Lauriano, Gustavo Camargo, Ingrid, Weber, Raphael Madeira e Raphael Wilk
Alunos do curso de Gestão Pública do Centro Universitário do Distrito Federal – UDF

Introdução

Um dos maiores motivos apontados como gerador da desigualdade social no Brasil é a forma desordenada da distribuição de rendas, onde a maior parte do dinheiro fica nas mãos de poucos, enquanto a maioria sobrevive com salários muito abaixo da média, não proporcionando uma qualidade de vida decente.
Iremos então apontar alguns números e estatísticas para que reflitamos sobre o tema, analisando os reais motivos da causa da desigualdade.


A desigualdade Social

Pesquisa feita pelo IBGE, mostra que o grau de escolaridade influência muito no valor salarial. Infelizmente, quando se trata de diferença de sexo, o cenário muda. A pesquisa mostra que mulheres com a média de quatro anos de estudo, ganha em média 80% do salário de um homem com o mesmo grau de escolaridade. Mulheres com Doze anos ou mais de estudo recebem 61% do salário de um homem com o mesmo grau de instrução. A pesquisa também mostra ainda que a desigualdade salarial é menor entre a faixa de mulheres mais ricas e o grupo das mais pobres, do que entre homens na mesma situação.

Outra desigualdade demonstrada em pesquisas, é a má distribuição de renda por região do Brasil. A região menos desigual do país é a região Sul, onde o índice de Gini é de 0,505. Em seguida vêm a área urbana do Norte (onde a zona rural não foi pesquisada nesse item) e o Sudeste, cada uma com 0.51. O Nordeste aparece logo depois, com 0.54. Por último, o Centro-Oeste tem 0.564 no índice de Gini.

A mais importante e discutida desigualdade social brasileira, é a desigualdade ocasionada pela cor da pele, de acordo com o IBGE isso se da pela baixa escolarização dos negros e um processo histórico de exclusão que vem causando um abismo no mercado de trabalho brasileiro.

Segundo o pesquisador Cimar Azevedo, a diferença salarial cresce conforme o aumento da escolaridade profissional. Enquanto negros e pardos, com ensino médio alcançavam um crescimento de 62% nos rendimentos, os brancos nas mesmas condições recebiam duas vezes e meia mais. Além disso, um trabalhador branco com ensino superior completo recebe um salário 32% maior que o rendimento médio de um negro ou pardo.

A desigualdade também inclui em relação ao negro, o maior número de desempregados, e o índice de criminalidade e assassinatos entre negros. Mulheres negras receberam em 2010 o menor salário médio do Brasil. Em pleno século XXI, ainda existem diferenças entre remuneração média para brancos e negros no Brasil, mesmo sofrendo uma leve queda nos números, esse índice ainda é alto, passou de 47,98% para 46,4% em 2010. Os números constam na relação anual de informações sociais (Rais) de 2010 divulgado pelo Ministério do Trabalho.

Conclusão

            Criticas ao governo são constantes e fazem parte da cultura brasileira. Ao analisarmos os índices apresentados neste trabalho, podemos verificar que não apenas o governo tem uma parcela de culpa na situação social de distribuição de renda, mas também a classe empresarial privada e a própria sociedade. O preconceito regional, racial e sexual não pode existir em uma sociedade tão diversificada como a de nossa nação. Educação para todos e oportunidades iguais para todas as raças e sexo pode ser a chave para desaparecimento da desigualdade que tanto atinge nossa população.


Bibliografia
Jornalodonto, Ano X, 165, Maio de 2011.
www.scielo.br , acessado em 13 de maio de 2011
www.alunoonline.com.br , acesso em 22 de maio de 2011
www.folha.uol.com.br . Acesso em 25 de maio de 2011.

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